No post de hoje, você confere tudo sobre gestão financeira para prestadores de serviços. E encontra ainda tudo o que precisa saber para fazer seu negócio crescer de forma lucrativa em 2022!
Assim como para empresas que trabalham com a venda de produtos e mercadorias, as prestadoras de serviços também precisam realizar a sua gestão financeira. Pois isso garante o crescimento do negócio.
A gestão financeira de uma empresa envolve a análise, o planejamento e o controle do capital, tudo voltado para potencializar ainda mais os ganhos. Ou seja, tudo deve constar no projeto de gestão, até mesmo os pequenos orçamentos.
A boa notícia é que existem várias ferramentas e técnicas que servem para ajudar os prestadores de serviço, a terem um controle melhor sobre os seus gastos.
Bem como sobre suas contas, monitorar o seu caixa, e realizar projeções financeiras mais certeiras e precisas para o futuro do negócio.
Sabemos que o objetivo comum e principal de qualquer empresa é bem simples: conseguir reduzir os custos e, ao mesmo tempo, elevar os lucros.
Por isso, resolvemos montar esse guia rápido e simples de gestão financeira para prestadores de serviço, visando te dar dicas de como você pode alocar o seu capital de maneira muito mais inteligente!
Abaixo, você pode conferir os principais erros que as prestadoras de serviço cometem, e visualizar um passo a passo de como realizar uma gestão financeira eficiente do seu negócio.
Então, continue a leitura para não perder nenhuma dica, e começar a colocar a mão na massa!
Gestão financeira para prestadores de serviços – principais erros
Um dos principais motivos de muitas empresas não alcançarem o crescimento esperado, e acabarem caindo em situações de endividamento, é a falta de conhecimento em gestão financeira.
Alguns erros são muito comuns dentro da gestão das empresas. Principalmente quando ela é gerenciada por apenas uma pessoa, ou quando estamos falando de prestadores de serviços que trabalham como profissionais autônomos.
Portanto, antes de aprender os passos de como realizar a gestão financeira correta da sua empresa que presta serviços, é essencial que você tenha consciência de quais são os principais erros da gestão.
Assim, fica mais fácil identificar se você está cometendo algum deles!
Não separar finanças pessoais e empresariais
O primeiro grande erro é misturar as finanças da empresa com as finanças pessoais. Principalmente quando o negócio é pequeno ou familiar.
Afinal, é muito importante que você não retire dinheiro do caixa do seu negócio para realizar gastos pessoais. Ou, muito menos, coloque todo o seu capital próprio dentro do seu negócio.
O ideal é que a vida pessoal e a vida profissional se mantenham separadas uma da outra. Pois isso te ajuda a ter controle sobre os reais números da sua empresa, e sobre os seus números pessoais.
Retirar valores da sua empresa pode comprometer as atividades do negócio. Assim como colocar o seu dinheiro pessoal na empresa, pode afetar o seu desenvolvimento pessoal e os seus gastos familiares.
Não fazer o cálculo do capital de giro
Um segundo erro muito comum é não calcular o capital de giro da empresa. Afinal de contas, esse indicador é um dos mais importantes para ter uma gestão financeira eficiente das empresas prestadoras de serviço.
A ideia é fazer o cálculo de todos os ativos circulantes, de forma a iniciar todo o ciclo operacional sempre no azul.
Não precificar os serviços da maneira correta
Precificar um serviço é realmente um assunto bem delicado. Mas, por outro lado, esse é um ponto crítico para ter uma boa gestão financeira.
Quem trabalha com serviços, precisa investir em uma contabilidade de custos mais profunda. E realizar estudos de mercado bem completos, com a finalidade de precificar os serviços da forma correta e evitar perdas financeiras.
Caso contrário, você pode ter a margem de lucro comprometida, e uma queda nas vendas.
Não conhecer todos os custos e despesas
Por fim, um último erro que os gestores que estão à frente de empresas prestadoras de serviço cometem, é não conhecerem todos os custos e despesas do negócio.
Saber exatamente quanto você tem de gasto para ofertar os seus serviços (como aluguel do espaço, contas de água e luz, empregados e etc), é fundamental para precificar corretamente os seus serviços.
No entanto, muitos profissionais e empresas esquecem de adicionar vários gastos no preço final. É o caso, por exemplo, da gasolina para se deslocar até o cliente. No longo prazo, esses “esquecimentos” afetam diretamente o resultado financeiro.
Passo a passo para realizar a gestão financeira para prestadores de serviços
Você quer realizar uma gestão financeira para a prestação de serviços eficiente no ano de 2022? Então, continue a leitura para conferir um passo a passo simples do que você precisa, para montar um bom plano de gestão!
Comece levantando todos os seus custos
Para começar a estruturar a sua gestão financeira para prestadores de serviços, o ponto inicial é levantar todos os seus custos.
Comentamos acima a importância de calcular corretamente os custos e as consequências de não realizar essa conta da forma correta. Portanto, se você quer manter a saúde financeira da sua empresa, levantar todos os custos é fundamental.
Então, classifique os custos da sua empresa em:
- Custos fixos: referentes às contas fixas que você tem que pagar todo mês, como aluguel, contas de consumo, empréstimos, seguros, salários, etc.
- Variáveis: são os custos que podem aumentar ou diminuir de acordo com o volume de serviços que você presta, como impostos, comissões, manutenção dos equipamentos e etc.
- Custos de serviços: todos os custos que são voltados, diretamente, para a realização do serviço, como o transporte dos seus funcionários, os materiais que vocês utilizam, as horas trabalhadas, dentre outros.
O importante é que todos os gastos, até os menores, sejam alocados dentro de uma dessas 3 categorias, não deixando nenhuma saída de dinheiro passar em branco.
Tente realizar estratégias de redução dos custos
Tendo todos os seus custos anotados, é hora de começar a tentar empregar estratégias de redução de custos! Daí, a importância de separar e contabilizar tudo direitinho na fase anterior.
É possível reduzir cada um dos tipos de custos acima, através de algumas estratégias bem simples, mas que fazem toda a diferença sobre o lucro final do seu negócio depois.
No caso dos custos fixos, tente pensar em formas de evitar o desperdício de alguns recursos, como energia e água. Além de pensar em quais custos é possível reduzir.
Para os custos variáveis, você pode pensar em realizar planejamentos tributários, renegociação de dívidas, revisão de comissões e práticas do tipo.
Por fim, quando falamos em custos de serviços, a única forma de diminuir os gastos é através da qualificação profissional.
Desse modo, se você investir em treinamento para os seus colaboradores, visando a utilização dos recursos de maneira mais eficiente, poderá evitar o desperdício e, consequentemente, aumentar o lucro.
Precifique os serviços da forma correta
Após conhecer os custos da sua empresa, e adotar as medidas possíveis para reduzi-los, é hora de começar a pensar na formação de preços dos seus serviços. Para os prestadores de serviço, essa etapa é fundamental para elevar a margem de lucro.
Para cada serviço que prestar, você deve levar em conta o custo total do serviço para você (custos fixos + custos de serviços + custos variáveis). Então, depois disso, fazer uma análise de mercado, para ver por quanto esses serviços costumam ser vendidos.
Além disso, considere também o tempo que você ou a sua equipe leva para realizar o serviço, o número de funcionários necessários e as estruturas que vocês utilizam, como veículos e ferramentas, por exemplo.
Some os encargos sociais, as despesas operacionais (com combustível, pneus, manutenção, etc.) e a mão de obra direta (incluindo comissões, benefícios e os salários).
Desse modo, tudo deve ser considerado no momento de formar o preço, inclusive os encargos que você pagará pelo serviço.
Mas muitos gestores se esquecem desses pequenos pontos, e acabam prejudicando o faturamento da empresa com o passar do tempo.
Atenção ao fluxo de caixa
Dentre as ferramentas de controle financeiro, o fluxo de caixa é, sem dúvida, uma das mais importantes!
Monitorar o seu fluxo de caixa significa sempre dar atenção às entradas e saídas da sua empresa. Isso inclui todas as contas a pagar, as contas a receber, previsão de gastos e de receitas.
Sempre analise, também, os resgates previstos de aplicações, próximas parcelas de empréstimos, pagamentos de fornecedores e etc.
Calcular o capital de giro
Comentamos mais acima que um dos principais erros da gestão financeira para prestadores de serviços, é não calcular o capital de giro, certo?
O capital de giro funciona como um reserva em caixa, que compensa o período existente entre os recebimentos e pagamentos. Por isso, ele é tão importante!
Para fazer o cálculo, é preciso contabilizar os ativos circulantes e os passivos circulantes, subtraindo o segundo do primeiro.
Quanto maior for o seu prazo de pagamento dos clientes, maior deve ser o seu capital de giro, para conseguir manter as atividades da empresa entre a data de pagamento e o recebimento.
Fique de olho nos contratos
Um dos pontos essenciais para a gestão financeira para prestadores de serviços, mas que muitas vezes passa despercebido, é o controle dos contratos.
Quando falamos em controle de contratos, nos referimos à necessidade de conseguir manter um registro com todas as informações de contratos, prazos, cláusulas e valores dos seus clientes, e dos contratos que você firmou.
Fazendo isso, você pode prever custos futuros, se preparar para os momentos de vencimento e ver o quanto já foi faturado.
Além disso, com essas informações, também é possível verificar a capacidade que o seu negócio possui de atender novos clientes.
Faça análise de relatórios contábeis
Os relatórios e os demonstrativos contábeis são essenciais para controlar a saúde financeira de qualquer empresa. E isso não é diferente na gestão financeira de prestadores de serviços!
Dois relatórios que você nunca deve deixar de analisar são o DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício) e o Balanço Patrimonial.
Na maioria das vezes, ambos são apresentados de forma conjunta. E ajudam a ter um panorama geral do desempenho financeiro do negócio em determinado período de tempo.
Pense em indicadores de desempenho
Ao chegar nesse ponto, você já está monitorando o seu fluxo de caixa, pagando as contas em dia, e acompanhando o desempenho financeiro da sua empresa. Agora, é a hora de definir alguns KPIs (indicadores de desempenho).
Os KPIs ajudam a construir um caminho para evoluir ainda mais! Confira os principais indicadores de desempenho que costumam ser utilizados pelas empresas prestadores de serviços:
- Liquidez corrente: mostra se o seu negócio consegue arcar com as obrigações financeiras de curto prazo;
- Lucratividade: expõe qual foi o lucro obtido, considerando a receita total;
- Rentabilidade: consegue mostrar quanto vale os investimentos que o seu negócio tem.
Apesar desses 3 indicadores serem os mais utilizados, e as opções perfeitas para quem está começando a gestão financeira agora, você pode pensar em outros indicadores que são importantes para o seu negócio, e que podem te ajudar a ter insights na tomada de decisão.
Procure soluções tecnológicas
Temos certeza que, depois de ler tudo isso, você deve estar achando que realizar a gestão financeira da sua empresa de serviços é algo muito complicado, não é mesmo?
A boa notícia que temos para te dar, é que todo esse trabalho pode ser simplificado através do uso de tecnologias voltadas para essa finalidade. Afinal, fazer tudo isso que comentamos com planilhas do Excel pode ser bem desafiador.
Se você quer mais tranquilidade no momento de realizar uma gestão financeira para prestadores de serviços, é possível encontrar ferramentas de controle financeiro no mercado que permitem automatizar quase todas essas atividades do dia a dia.
Esses sistemas conseguem te ajudar a poupar várias horas de trabalho e otimizar os resultados. Afinal, a margem de erro de um sistema automatizado é muito menor.
Além disso, para quem está começando agora, ter um sistema completo vai ajudar bastante a ter um controle mais eficiente.
Dentre as tarefas principais feitas por esses sistemas estão:
- Emissão de NFS-e;
- Ferramentas para cobrança e para acompanhamento dos diversos clientes;
- Análises completas de contas a pagar e de contas a receber;
- Informações filtradas por tipos de despesas (que ajudam na precificação);
- Controle do fluxo de caixa;
- Gestão das vendas;
- Gestão dos contratos;
- DRE;
- E mais algumas opções de relatórios financeiros.
Portanto, se você ainda não se sente seguro em realizar todas as etapas da gestão financeira do seu negócio sozinho, vale a pena pesquisar, e achar um sistema que possa te ajudar nessas tarefas!
Com isso, você consegue economizar muito mais tempo, dinheiro, e garantir que o seu negócio cresça de forma muito mais lucrativa em 2022!